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  Dia 16 – Hannover Perdizes                 A princípio, o programa de domingo era apenas uma comédia no TUCA. A peça de teatro Dois de nós foi uma excelente opção para terminar a semana de bom humor. As produções com Antônio Fagundes são sempre excelentes e esta não foi uma exceção. Com Cristiane Torloni, Thiago Fragoso e Alexandra Martins, passamos momentos deliciosos entre risos e reflexões.             A noite poderia ter terminado ali e estaria tudo bem. Porém, decidimos jantar no restaurante Hanover, famoso por suas fondues, que ficava a apenas duas quadras do teatro.             Já conhecíamos o Hannover de Moema, mas confesso que o de Perdizes nos pareceu muito mais agradável.             A aparência externa de um castelo, a decoração belíssima do salão, o couvert perfeitamente distribuído em um suporte típico das casas de chá, tudo preenchia as exigências visuais que antecipam o sabor desejado.             Um violino belamente executado pelo elegante músico,
  Dia 15 – BAR DO GIBA                           A cerveja mais gelada e o pernil mais delicioso de São Paulo.             Com essas palavras, nossos novos amigos despertaram nossa curiosidade.             Foi em Monte Verde que nos conhecemos, mas descobrimos que somos praticamente vizinhos. Dois casais agradabilíssimos e divertidos que moram no mesmo prédio e a apenas a algumas quadras do nosso apartamento.             — É um boteco, nada chique, nada de mais. Mas a cerveja vem estupidamente gelada e o pernil é imperdível.               O tão famoso pernil só é feito às quintas-feiras e apenas uma vez. Se você chegar tarde, pode não conseguir mais saborear tão famoso prato.             A ideia era irmos todos juntos para que eles nos apresentassem ao bar do qual eram frequentadores assíduos. Porém, como São Paulo é uma cidade de desencontros, decidimos não aguardar por um encontro que poderia demorar meses ou até mesmo anos para acontecer.             Assim, embar
  Dia 14 – DEMOISELLE                   Ulalá. Esse foi o dia do bistrô francês Demoiselle. Pouquíssimas mesas. Se for em turma, melhor reservar. Pequeno, aconchegante, romântico, atendimento impecável e os pratos dignos da fama da gastronomia francesa. Fiquei encantada.             O restaurante usa como parte da decoração quadrinhos, livros e fotografias. Volumes do Asterix intercalados entre histórias de Santos Dumont e fotografias de dirigíveis. No teto, uma réplica do 14 Bis.             Chegamos cedo, como sempre, de forma que foi possível escolher uma mesinha encantadora ao lado da janela. O restaurante ainda estava vazio, mas em pouco tempo estaria lotado.             A simpática garçonete nos trouxe uma garrafa de água. Daquelas lindas de vidro que tem jeito de um passado sofisticado. E como não poderia deixar de ser, pedimos duas taças de vinho francês. De entrada, escolhemos Gratin de Saint-Jacques: vieiras gratinadas com cogumelo paris. O manjar veio em um